sábado, 13 de novembro de 2010

mas volto a cair (..)


No tempo que você se foi, pareceram décadas. Mas logo voltou e fez com que tudo que eu tinha planejado para me proteger de você sumisse. Sou sincera ao dizer que por quase um mês eu senti sua falta, ahh como eu senti, só que dei oportunidades, abri novas portas, conheci outras pessoas e tentei alcançar os objetivos que eu queria. Eu já conseguia não pensar em você freqüentemente, já não escrevia seu nome diariamente, já não escrevia de você e para você, como agora. Eu conseguia olhar nossas coisas e sorrir por ter passado momentos bons e, ao mesmo tempo, sorria triste por ter acabado tudo que tentamos construir. Ainda lembrava das datas, sempre guardei todas elas, e dessa vez já não permitia que meu olhos derramassem lágrimas. Sim, todo o esforço que eu fiz para de esquecer não foi em vão, não totalmente, porque pude ver que eu era mais do que imaginava. Eu era forte o suficiente para conviver sem você. Ter feito tudo que fiz não significou te esquecer, não foi o bastante, eu não consegui. Mas me considero mais forte ainda por ter ao menos conseguido não te colocar em primeiro lugar, mesmo te amando incondicionalmente. Afinal, minha vida ja girava sentido ao contrário da sua, você ja não era o centro, porque você não podia ser. Porém, você voltou, e eu assim que soube, fui atrás de você, não podia guardar as saudades que estava acabando comigo e eu insistia em esconde-la para todos. Nos falamos pouco, mas o suficiente para voltar a ser o que eramos antes e eu, sinceramente, estava feliz por isso. Estar feliz não significava que era o que eu queria. Então, você começou um relacionamento, mas o que podia dizer se eu também estava em um? Namoramos nossos respectivos, mas aconteceu! Era inevitável, nada sério. Eu era vulnerável demais, podia estar com mil pessoas, mas nenhuma substituiria você. Terminamos os nossos namoros e você ficou com outra pessoa. Semanas depois aconteceu o mesmo que havia acontecido a meses atrás, ficamos juntos novamente e como a meses atrás, também, me vejo caindo no mesmo buraco negro que cai. Será que é só impressão? Ou será que estou caindo outra vez? Será mesmo que vou ter que fazer todo aquele esforço de novo? Me diga, por favor.

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